"(...) é a primeira vez que encontro alguém que procura as pessoas e que vê além. (...) Nunca vemos além de nossas certezas e, mais grave ainda, renunciamos ao encontro, apenas encontramos a nós mesmos sem nos reconhecer nesses espelhos permanentes. (...) se tomássemos consciência do fato de que sempre olhamos apenas para nós mesmos no outro, que estamos sozinhos no deserto, enlouqueceríamos. (...) Do meu lado suplico meu destino que me conceda a chance de ver além de mim mesma e encontrar alguém."
(Muriel Barbery in: A elegância do ouriço)