(a vida. um presente. o tempo presente. dois segundos que qualquer
coisa que ainda não está resolvida e que, sem ser o que já foi nem o que
ainda poderá ser, nos define durante um espaço e um tempo que não se
voltam a repetir)
E se me pudesse sentar contigo nesse momento
que seria só nosso, repetir-te-ia vezes sem conta que “o essencial é
invisível aos olhos” e que, para saberes e te saberes, terás de ir mais
fundo e olhar com mais atenção para tudo o que te rodeia e que – de
forma mais ou menos acertada – te define e te contextualiza.
(Mónica Aresta - A vida à superfície)