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Aqui contém cenas explícitas de minha nudez ao avesso, para melhor visualização feche seus olhos. (Mary Backes)

domingo, 3 de julho de 2011

‘Olá estranho’


Foi exatamente e nos passos em camera lenta, com o cabelo vermelho, curto e desarrumado, não mais que sua roupa, andando sem rumo, contrastando entre alinhados ingleses que seguem firmes e constantes para seus ofícios, que ela surgiu. Com um sorriso sarcástico, de canto de boca, como se soubesse o que lhe esperava. Apesar do tempo passar igual para todos, apesar dos passos seguirem o mesmo ritmo e direção, os seus pensamentos certamente não seguem o mesmo padrão cronológico imposto.

‘Olá estranho’… 

 

Foi assim, desta forma, que me apaixonei pela primeira vez por ela, primeira, pois não seria a única.



Quando Alice chama Dan de ‘estranho’, nos primeiros minutos do filme, está na verdade definindo a verdadeira forma com a qual as pessoas criam suas convicções, todas baseadas na estranheza. A estranheza que nos une, pelo encantamento do desconhecido, a estranheza que nos separa, quando nossos conhecidos, se mostram estranhos novamente. Se pensarmos um pouco, veremos que no fundo, a vida é um eterno ciclo, que termina exatamente e ironicamente, no ponto de partida.

* Extraído do blog:  http://www.gelonegro.com.br/?p=3380

3 comentários:

Ale disse...

Me inspirou a ver alguma coisa doce hoje,

Um beijo

Anônimo disse...

huuuuuummmmm..te adoroooooo amor ..amei ..muito sensivel..eta..nem vou falar mais nada

Dois Cafés disse...

as delicadas e as ásperas estranhezas... sempre.

muito bom.

beijo