Desfiar tua ausência, pois me aflige
tecer sozinha este enternecimento,
e meu corpo é bordado pensamento
de juntar teu desejo ao meu desejo (...)
tecer sozinha este enternecimento,
e meu corpo é bordado pensamento
de juntar teu desejo ao meu desejo (...)
Musicar tua ausência, que meu sonho
— em cada gesto que se prenuncia
compõe nas veias pautas de agonia,
acordes dissonantes em meu corpo.
(Yeda Prates Bernis)
Um comentário:
Somos cheios de incertezas... mas alguma coisa marca-nos... as ausências! Esses espaços vazios que tanto lugar perfazem nos corações desavisados!
Como sempre...magníficas palavras!
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