Tenho medo das águas do destino
a invadirem o que penso e faço,
numa linha de infinda
contradição.
Eu sou assim:
quero fugir mas chamo,
quero ficar mas me assusta
não ter em mim nada seguro
e certo.
Nunca receio a alegria,
para qual todos os milagres
são normais.
Mas quando tarda quem amo,
meu coração fica exposto
e aberto.
E mesmo assim eu persisto,
e ainda assim espero
ainda, como criança sozinha
atrás do muro.
Lya Luft
2 comentários:
Essa ilustração casou muito bem com o poema.
adoro esse filme ^^
Maria,
obrigada pela doce visita!
seja sempre bem-vinda.
um beijo de poesia e luz.
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