"Quero ir embora."
Pensou ela um dia. E não foi por irritação momentânea ou um surto temporário, isso porque desde então esse desejo é o motor da sua vida. Era como mil sentimentos reunidos em um. Mil razões para a ânsia de sentir a liberdade que há para além das terras e do mar. Ela não se importava se novecentos e noventa e nove destas mil razões não se justificavam, menos ainda se pareciam loucas para as novecentas e noventa e nove pessoas das mil que ela conhecia. Ela queria mesmo era ir fundo.
Queria sentir frio e medo, a ver se eles fariam sua pele ficar mais grossa. Queria não entender o que eles dizem, a ver se o que não compreendia lhe fazia mais sentido. Ela queria aprender coisas que os livros e as cercas não lhe permitiam conhecer. Ver os prédios e as ruas que lhes pareceriam surreais. Abrir sua mente para o desconhecido e provar para ela mesma algo que sempre suspeitou: "há muito mais que isso".
Não era para sempre e nem era por rebeldia. A verdade é que ela nem gosta desta última palavra. Ela queria mais era sonho. E daí que rissem? Ela tinha certeza que riria muito mais. Mas sabia que choraria também. Ela não tinha medo. Sabia que passaria por isso e que nunca mais seria a mesma.
Ela deve ser um clichê ambulante, mas simplesmente quer porque quer ir além.
Pensou ela um dia. E não foi por irritação momentânea ou um surto temporário, isso porque desde então esse desejo é o motor da sua vida. Era como mil sentimentos reunidos em um. Mil razões para a ânsia de sentir a liberdade que há para além das terras e do mar. Ela não se importava se novecentos e noventa e nove destas mil razões não se justificavam, menos ainda se pareciam loucas para as novecentas e noventa e nove pessoas das mil que ela conhecia. Ela queria mesmo era ir fundo.
Queria sentir frio e medo, a ver se eles fariam sua pele ficar mais grossa. Queria não entender o que eles dizem, a ver se o que não compreendia lhe fazia mais sentido. Ela queria aprender coisas que os livros e as cercas não lhe permitiam conhecer. Ver os prédios e as ruas que lhes pareceriam surreais. Abrir sua mente para o desconhecido e provar para ela mesma algo que sempre suspeitou: "há muito mais que isso".
Não era para sempre e nem era por rebeldia. A verdade é que ela nem gosta desta última palavra. Ela queria mais era sonho. E daí que rissem? Ela tinha certeza que riria muito mais. Mas sabia que choraria também. Ela não tinha medo. Sabia que passaria por isso e que nunca mais seria a mesma.
Ela deve ser um clichê ambulante, mas simplesmente quer porque quer ir além.
(Paula Oliveira)
6 comentários:
O importante é não deixar que as barreiras nos prendam.Devemos sempre ir além.
Muitas vezes alguns de nós sentem essa convicção, mas acabam por soçobrar perante o ambiente que os rodeia. É necessária muita determinação e convicção para seguir determinado caminho. E, ao ousar-se, haverá sempre novas paisagens para nos prender...
beijo :)
Tem selinho procê Flor!
Passa lá depois! Bjos
tenha um ótimo final de semana.
Maurizio
viste o filme "into the wild-o lado selvagem", do sean penn? tem tudo a ver com a essência do texto que aqui nos deixas: o desejo de viajar para lá do formato concebido pelos homens, sejam quais forem as razões. haverá lá piada em fazer tudo e da mesma forma que todos os outros?
não quero cantar; quero gritar (josé gomes ferreira)
um beijinho!
Gostei imenso deste tema... gostei mesmo!
Prabéns, o seu blog é lindo.
Conheça os meus trabalhos em:
www.minhaalmaempoemas.blogspot.com
www.queriaserselvagem.blogspot.com
www.congulolundo.blogspot.com
Com um beijo
Bom fim de semana
Postar um comentário