Sentada numa cadeira reforçada
Pisando o tijolo desnudo
Embalando-me no colo
Minha avó contava histórias.
Balançava os braços no falar
Contorcia as faces
Mudava a voz
Cantava belas canções
Para ilustrar
Os fatos que narrava.
E ali, em seus braços
Eu adormecia
Colhendo, talvez
As primeiras sementes
Do meu ser poeta.
Pisando o tijolo desnudo
Embalando-me no colo
Minha avó contava histórias.
Balançava os braços no falar
Contorcia as faces
Mudava a voz
Cantava belas canções
Para ilustrar
Os fatos que narrava.
E ali, em seus braços
Eu adormecia
Colhendo, talvez
As primeiras sementes
Do meu ser poeta.
(Denil W. Tucci)
7 comentários:
Que lindo,Maria! Me fez lembrar da minha avó, com suas histórias...será que o gosto da poesia veio daí?? Boa reflexão.;)
Há tanta coisa boa nessas palavras que nem sei que diga...
O amor de avó é tão doce...!
beijo :)
Querida...
Que lindas essas palavras!
Lembrei da Dona Liege e da Dona Nenê (minhas vozitas).
Uma linda semana pra ti.
Bjinhus da prima
Boa noite, Maria Borges!
Vim lhe fazer uma visita e gostei de seu blog. Tenho um que divido com dois ou três amigos jornalistas, gostaria que o visitasse. Estou seguindo seu blog!
Abçs...
Edward de Souza
Emocionada minha linda, peço-te permissão pra levar esse texto comigo junto ao link do teu blog ao meu Adoce...me vi e me senti, adocei minha noite aqui...adorei.
Meu beijo.
Erikah
Flor, claro que pode levar este lindo texto para seu blog! Fico feliz que tenha adoçado sua noite aqui!!
Beijos doces :)
Gostei do seu blog
muito bonito!!!
e essa foto me passa uma PAZ tão grande!!
Bj boa semana
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